Muito se tem falado que certos animais pressentem quando algo fenomenal está para acontecer no meio onde vivem. Reúnem-se em grupos e tratam de se escafeder pra mais longe possível do teatro dos futuros acontecimentos.
São relatados casos de Elefantes, e outros animais, que se salvaram durante as Tusames mortais na Ásia e Oceania. Ou de serpentes e formigas que saem das tocas horas antes de um terremoto mais violento.
Biólogos e outros estudiosos tentam descobrir como funciona esse "sexto sentido". Mas até agora somente puderam constatar o fenômeno sem nenhuma conclusão prática.
Apesar de serem diferentes, os seres humanos também tem seu "sexto sentido" coletivo para casos de desastres sociológicos. Não raramente grupos se agitam e passam a agir feito baratas tontas antes que algum fenômeno político se torne visível para a maioria dos antenados. Não se trata de percepção através dos noticiários apenas. Muita gente sente que “algo” está para acontecer. Os sinais são agitações coletivas que nada tem de normal.
No Brasil de hoje tem se repetido a quebra da normalidade democrática com uma assiduidade impressionante. Desde a “revolta dos vinte centavos”, virou moda um pequeno grupo paralisar uma cidade, ou parte dela, para reivindicar coisas de interesses de uma classe ou grupo restrito. Estamos sendo governados pela indisciplina Anárquica, cujas consequências estão sendo captadas pelas antenas de um sexto sentido coletivo.
Não é possível que esse estado de coisas possa perdurar sem que algo quebre essa “normalidade democrática”.
Que as minorias tenham direitos e necessidades sem atendimento, não é nenhum segredo. Mas querer que TODA uma sociedade pague um pato que não lhe compete, é tentar cutucar onças com varas curtas ou impor a democracia das minorias.
Algumas pessoas, assim como os elefantes, as serpentes e as formigas, estão preparando a mochila para empreenderem uma viagem para salvar a própria pele.
