PRA INGLÊS VER
O fim de semana foi tomado pelo noticiário sobre o
“casamento” entre Marina Silva e Campos.
Quem é Campos ? Tirante os antenados, e os Pernambucanos, pouca
gente sabe que ele é descendente direto um dos líderes esquerdistas dos anos
sessenta, Miguel Arraes.
Essa notícia causou “surpresa” nos meios políticos, pois
nasce uma possibilidade de enfrentamento ao projeto LULLO-PETISTA-BOLIVARIANO. Surpresa
entre aspas justificado pelo desconhecimento de como o FORO DE SÃO PAULO trabalha.
Esse grupo, embora nada secreto, é formado por uma estrutura
piramidal que trabalha com objetivos de longuíssimo prazo, cujas diretrizes são
emanadas de uma ideia central chamada SINARQUIA.
Quando nos debruçamos sobre o sistema de GOVERNO TEOCRÁTICO conhecido
entre nós como Cristianismo, percebemos que a ideia levou longos quatrocentos
anos para ser adotada. O Império Romano foi sendo inoculado aos poucos, até que
os Césares chegaram à conclusão que seria bem melhor, e menos custoso, trocarem
a coroa pela batina, e assim manterem o poder tão absoluto quanto em priscas
eras. Ficaram MIL ANOS no trono até que houvesse o princípio da
oposição. Mesmo assim, se mantiveram no governo usando a Santa Inquisição
contra os hereges e opositores.
Mas, como uma ideia tem mais força que milhares de espadas,
acabaram vencidos pelo sistema de produção de massa chamado CAPITALISMO. Que, por sua vez, está sendo contestado pelo
chamado SOCIALISMO.
A briga entre esses dois sistemas ainda irá longe. Os
motivos são bastante conhecidos: Sem Capitalismo não há produção. E sem Socialismo
não há distribuição dos bens produzidos. O MERCADO, por si só, não pode dar
conta dessas duas etapas necessárias para a manutenção de grupos gigantescos de
seres humanos.
Deverá nascer, como de fato já está nascendo, uma terceira
via, que os Franceses chamaram de SOLIDARIEDADE já no século XVIII.
Então teremos CAPITALISMO como Liberdade, SOCIALISMO (Comunismo)
como Igualdade e SOLIDARIEDADE, que ainda nem nome tem.
Ah, é o que tem a ver, MARINA/CAMPOS com as calças ?
Simples: Ao FORO DE SÃO PAULO não importam nomes em particular. Eles apenas
precisam fazer parte do mesmo grupo de atores que empolgarão as massas para a
aceitação desse sistema de governo, sem que causem muito estardalhaço. Lulla, e
seu poste Dilma, continuam desempenhando o papel de atores principais da
pantomima. Mas eles não precisam durar para sempre. Mesmo por que já estão bem
desgastados, popularmente falando. E já fizeram a parte que lhes cabia.
Qualquer que seja o resultado, os vencedores não abandonarão
Lulla. Trata-se de um ator de grande envergadura, comparável à Marlon Brando,
na iconografia do Cinema. A ele estão reservados outros papeis dentro desse
teatro político mundial, cuja cortina nunca é encerrada.